O Comitê Olímpico do Brasil (COB) completa 106 anos nesta segunda-feira, 8 de junho, aproximando-se ainda mais dos apaixonados pelo esporte olímpico e investindo na transmissão de conhecimento. Em tempos de afastamento social por causa da pandemia da COVID-19, o COB vai organizar uma série de lives com figuras renomadas do cenário esportivo para debater temas relevantes no cenário atual. As transmissões ao vivo serão realizadas nas páginas oficiais do Time Brasil no Facebook e no YouTube. O COB possui mais de dois milhões de seguidores nestas redes, possibilitando a participação de mais debatedores. Tais conteúdos se transformarão também em podcasts semanais.

O projeto estreia às 19h (horário de Brasília) desta segunda, com a mesa-redonda “Desafios da gestão no novo cenário esportivo”. Estarão presentes Paulo Wanderley, presidente do COB; Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB); Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Internacional (CPI); e Bernard Rajzman, membro do Brasil no Comitê Olímpico Internacional (COI). A mediação será do experiente jornalista Marcelo Barreto, apresentador do SporTV e autor do livro Almanaque Olímpico (selo COB Cultural), ao lado de Armando Freitas.

“O Comitê Olímpico do Brasil conta com grandes profissionais, atletas de ponta e tem a capacidade de trazer para o debate pessoas com muito conteúdo relevante para compartilhar. Já atingimos um público muito importante com as lives que têm como tema principal a prática esportiva, e isso é muito importante nesse momento. Mas também queremos falar sobre outros assuntos que perpassam o esporte e despertam o interesse da sociedade. Vamos aproveitar esse período em que a maioria das pessoas está procurando usar o tempo livre para se qualificar e ter novos aprendizados, para sermos ainda mais protagonistas na divulgação dos valores olímpicos”, disse Paulo Wanderley Teixeira, presidente do COB.

O projeto dos debates – e do podcast – é mais um passo da forte atuação do Comitê nas redes sociais, reforçado durante a quarentena. Antes do início do período de isolamento social, o Time Brasil realizava duas lives por semana, sendo uma o “Giro Olímpico”, com informações sobre o desempenho dos brasileiros em competições internacionais, e outra com os atletas mostrando sua rotina de treinos e falando sobre a modalidade que praticam.

Desde meados de março, porém, o COB está organizando também lives em duplas, reunindo atletas e/ou profissionais do COB. Recentemente, o Time Brasil iniciou ainda o projeto de uma live semanal com um atleta do esporte olímpico e outro do paralímpico, compartilhando experiências, numa parceria entre o COB e o CPB.

Além disso, o COB lançou as campanhas digitais #UmUnicoTime e #TimeBrasilEmCasa, que aglutinaram o esporte olímpico num movimento para conscientização dos protocolos de prevenção ao novo coronavírus e de apoio aos profissionais que estão na linha de frente do combate à COVID-19. A entidade ingressou também no movimento #VencendoJuntos, que busca arrecadar R$10 milhões em cestas básicas para ajudar 33 mil famílias em situação de vulnerabilidade social, usando a força das redes sociais do Time Brasil e de mobilização do COB junto aos atletas e instituições esportivas.

“O COB está constantemente procurando aprimorar o seu trabalho nas mais diversas frentes. O público vai ter a oportunidade de absorver o conhecimento de profissionais muito qualificados que atuam na linha de frente do esporte e com os exemplos e histórias de grandes personagens. É um jogo onde todo mundo sai ganhando”, disse Manoela Penna, diretora de Comunicação e Marketing do COB.

106 anos

Primeiro Comitê Olímpico Nacional da América do Sul, o COB tem uma longa história de desafios e conquistas. São 129 medalhas (30 ouros, 36 pratas e 63 bronzes) em Jogos Olímpicos e mais de 1.300 em Jogos Pan-americanos. Números que vão crescer após o próximo grande desafio, os Jogos Olímpicos Tóquio 2020. A transferência da competição para 2021 trouxe novos desafios para os quais o COB, com sua história centenária, já está preparado.

“Desde a primeira participação olímpica brasileira em Antuérpia 1920, quando o Brasil conquistou suas primeiras medalhas, até a nossa melhor participação em Jogos Olímpicos, no Rio 2016, com 19 medalhas conquistadas, o COB se mantém trabalhando firmemente em seu objetivo final, que é proporcionar ao atleta as melhores condições possíveis. Um trabalho intenso baseado no trinômio austeridade, transparência e meritocracia”, finalizou Paulo Wanderley.